Coluna Semanal: Filmes


Nome: O Monge (Le Moine)
Diretor: Dominik Moll
Roteiro: Matthew Lewis
Lançamento: 2011.
Nota no IBDM: 5,8

Sinopse:

Madri, século 18. Abandonado à porta de um monastério, Ambrósio (Vincent Cassel) acaba sendo criado pelos frades Capuccinos. Após crescer, ele também se tornar um frade e excelente pregador, cujos sermões atraem multidões e o fazem ser admirado por todos. Vivendo sob extremo rigor e virtude absoluta, ele tem certeza de que sua vida está livre de qualquer pecado, até que o diabo decide tentá-lo colocando Valério em seu caminho.

A Trama do filme é algo bem elaborado, uma história diferente mostrando a visão do Padre em relação à tentação, ao diabo e ao Pecado.
Apesar de o roteiro ser um pouco parado é bem escrito com diálogos bem elaborados fazendo com que o expectador pense e monte uma espécie de Quebra-Cabeça para decifrar o grande mistério.

Os Personagens são todos bem elaborados e de difícil definição de caráter, não sabendo de suas reações e atitudes em certas ocasiões nos surpreendendo.
Os atores dão vida ao seus personagens

Vicent Cassel faz o papel do Padre Ambrosio. Ele interpreta muito bem o padre sonhador que é temente a Deus. Apesar de sempre ter o mesmo sonho com uma mulher de capa vermelha. Ambrosio acredita que esta a salvo das tentações do “Diabo”, mas sua vida muda quando o jovem Valério começa a morar no Mosteiro.

Deborah François interpreta o misterioso Valério. Aparentemente ela é um “homem” que sofreu uma grave doença e seu rosto foi totalmente desfigurado obrigando-o a usar uma mascará, mas a verdade é que ela é uma mulher/Demônio que foi mandada para seduzir Ambrosio e o fazer cometer os mais absurdos pecados.

Josephine Japy faz o papel de Antonia que é uma seguidora da Igreja que se encanta pelos sermões de Ambrosio, logo na primeira vez que o vê, ela passa mal e é ampara pelo jovem Lorenzo e se apaixonam a primeira vista. Seu envolvimento com o “frade” começa quando sua mãe fica doente.

Já assisti milhares de filmes sobre “Padres”, mas nenhum filme me agradou tanto como “O Monge”. Comecei a assistir ao filme com um pé atrás pronto para desligar a qualquer momento (isso depois de me decepcionar com a versão portuguesa do filme O Crime do Padre Amaro) caso acontecesse algo que não me agrada-se. Mas o filme me surpreendeu ótimas atuações, um roteiro bem elaborado com bons diálogos e muito bem dirigido. Um toque de ficção, realidade e mistério um bom filme para uma tarde de sábado ou uma noite de domingo.
Maria Cristina Blogueira e Apaixonada por Livros :D

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